Azul é cor de menino e rosa é cor de menina, certo? Sim, mas nem sempre foi assim. Antes da segunda guerra mundial, era o contrário.
A princípio, a cor dos bebês era o branco, independente do sexo. Antes do advento das fraldas descartáveis e da pílula anticoncepcional, os roupinhas e os cueiros passavam de irmão para irmão independentemente do sexo de cada um.
O branco simbolizava a pureza, a higiene, era unissex e muito mais barato que os tecidos coloridos
As cores só entravam no guarda-roupas infantis a partir de uma certa idade. O rosa como derivação do vermelho, cor vigorosa e dos mantos dos reis, era uma cor masculina. Já o azul, uma cor fresca e discreta, era uma cor feminina.
Não se sabe ao certo porque os conceitos se inverteram. Alguns estudiosos dizem que a chave do mistério está na associação que os nazistas fizeram entre os gays e a cor rosa dos triângulos de tecido costurados às suas vestes para identificá-los.
Isso também justificaria o incompreensível preconceito dos homens de uma forma geral em relação ao rosa. Preconceito esse que perdura até os dias atuais, apesar do grande esforço da indústria da moda.
Quando pensamos em montar um quarto para ser dividido entre dois irmãos de sexo diferentes, é quase inevitável pensar em criar um jogo entre as duas cores. Não há nada de mal nisso mas você precisa manter a cabeça aberta caso as crianças prefiram prefiram a cor oposta ao que voce determinar para um e para outro. Afinal de contas, são apenas cores.