Carioca nascido em 10 de janeiro de 1932, ele foi
parceiro de Niemeyer e Lucio Costa na construção de Brasília e é um dos 3 nomes
mais importantes da arquitetura modernista brasileira.
Seu apelido, Lelé, era uma homenagem a um de seus
ídolos, o artilheiro do Campeonato Carioca de 1945 pelo Vasco da Gama.
João da Gama Figueiras Lima, “o arquiteto em quem arte e
tecnologia se encontram e se entrosam” – como o descrevia Lucio Costa –
teve uma obra quase que exclusivamente voltada para o social. “Casa, só para os
amigos”, contou o arquiteto Ítalo Campofiorito, também seu amigo de muitas
décadas.
Lelé foi um dos idealizadores da rede de hospitais
Sarah Kubitschek, junto do cirurgião Aloysio Campos da Paz Júnior. Ele projetou
e construiu as 9 unidades da rede.
Suas pesquisas e seus conhecimentos proporcionaram
grandes avanços para a indústria da construção, permitindo maior qualidade e
velocidade em obras públicas como escolas e hospitais.
Sem o devido reconhecimento público mas muito respeitado
por todos os arquitetos brasileiros, Lelé foi um grande exemplo tanto por sua
obra quanto por sua postura ideológica.