“Eu quero morrer de jeans”, a frase dita Andy Warhol resume perfeitamente o que esse tecido representa em termos culturais para a nossa civilização nos últimos 2 séculos.

Andy Warhol e Oliviero Toscani

Até 31 de agosto o shopping Iguatemi Campinas exibe a exposição de fotos História do Jeans. Promovida pela Levi’s® essa exposição relembra os 144 anos da trajetória da marca.

Inspirada pelo tema, lembrei do trabalho de Fernando e Humberto Campana, no Projeto Arrastão, através do Instituto Campana, criando peças icônicas feitas em jeans.

Banco BlackPower Instituto Campana

Busquei também algumas referências no Pinterest para mostrar como o jeans cai super bem em projetos arrojados.
A calça de marinheiro que se transformou em tecido utilitário e depois em ícone fashion, marca passagem também pelo design de interiores provando sempre sua versatilidade.

História.
O jeans tem seu mais remoto ancestral nas calças usadas pelos marinheiros de Gênova por volta de 1540. Eram chamadas “genoese” ou “genes” e eram fabricadas em Nimes, na França.
Em 1792, a indústria têxtil de Maryland, nos Estados Unidos, popularizou o uso de um tecido de algodão trançado que chamaram de “denim”, uma derivação de “tecido de Nimes”. Feito na cor marrom, eram usados para cobrir carroças.
Em meados do século 19, o comerciante Levi Strauss tinha um excesso desse tecido em estoque re resolveu dar outro uso a ele: Confeccionou algumas calças e deu a alguns mineiros para testar. Foi um sucesso.
O modelo patenteado em 1873 por Levi Strauss e Jacob David já tinha as famosas tachinhas de cobre que davam maior resistência aos bolsos e a costura dupla nos pontos mais vulneráveis das calças.
O primeiro lote das calças tinha, como código, o número 501, que acabou nomeando o modelo mais clássico da empresa. Em 1886, foi adicionada a etiqueta de couro.

Levi’s 501 Marilyn Monroe 1965

A Levi’s® tornou-se o nome do jeans e o jeans se tornou a roupa mais famosa e copiada do mundo, sinônimo de juventude, de liberdade, de modernidade, de atemporalidade.