Na arquitetura, no design, nas artes e na moda a palavra Estilo resume o conjunto de referências que representam um determinado período, escola, tendência ou mesmo uma obra.
Muitos artistas são reconhecidos por seu estilo particular, como Salvador Dali por exemplo. Outros são reconhecidos por integrar um grupo e criar uma nova linha de pensamento, como os Impressionistas ou os Modernistas.

Quando falamos em design de interiores temos uma relação enorme de estilos usados para “facilitar” a identificação do universo do cliente: seus gostos, seus hábitos e suas memórias. 

Escolher entre o estilo vintage, o clássico, o neo barroco, o minimalista, o moderno, o contemporâneo ou o rústico (só para citar alguns) é, na maioria das vezes, apenas o ponto de partida para um projeto já que o grande desafio de um designer é ressaltar a identidade do cliente e criar um estilo único, pessoal e intransferível. 

O terapeuta junguiano James Hillman (1926) dizia que “Existe uma relação entre nossos hábitos e nossas habitações, entre o interior de nossas vidas e o dos lugares onde vivemos”. Ou seja, a casa fala muito sobre as pessoas que vivem nela.

Mas uma casa, por si só, não é um lar. É apenas uma construção destinada ou não a abrigar o ser humano. Somente após um processo de ocupação e domínio territorial essa construção se transforma em lar. A decoração faz parte dessa apropriação espacial.

Segundo o arquiteto, designer e consultor Glaucus Cianciardi: Decorar é conferir sentidos a um lugar, tornando-o mais significativo que um simples abrigo; é tornar público o modo privado de ser de cada indivíduo; é apropriar-se do espaço, submetendo-o aos desígnios de quem o habita, de forma que o reflita tal qual um espelho a sua imagem e semelhança.