Imagine
percorrer ou perder-se em um labirinto de 1.600 m2 passando pelos mais
diferentes tipos de construções feitas pelo homem ou pela natureza, de um
corredor completamente asséptico a uma caverna ou em uma verdadeira floresta de
galhos e raízes.
A instalação
Transarquitetônica do artista visual Henrique Oliveira é isso. Uma gigantesca
obra que utiliza toneladas de madeira e os mais diversos tipos de materiais,
propondo uma reflexão poética sobre a história da arquitetura, do racionalismo
das últimas décadas aos abrigos e cavernas do passado.
A
instalação se espalha por todo o gigantesco prédio do Museu de Arte
Contemporânea de São Paulo, obra escultural de Oscar Niemeyer, se espalhando
por entre as colunas em um percurso com múltiplas possibilidades que termina
onde começou.
Depois de
causar grande impacto com sua instalação no Palais de Tokyo, em Paris, Oliveira
faz este monumental trabalho continuando a proposta de mesclar arquitetura com
escultura e pintura. A Transarquitetônica porém torna-se interativa a partir da
relação com o público. 
A obra,
talvez inspirada no duelo da natureza com a intervenção humana explicitada na
rodovia Transamazônica, nos “fala” sobre vida e morte. Vista de cima, a obra
remete a enormes raízes que parecem buscar a reocupação do espaço tomado pela
arquitetura. Vista de dentro, percebemos a eterna busca do homem por abrigo.

A
Transarquitetônica de Henrique Oliveira pode ser vivenciada até 30 de novembro
no MAC, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo – Avenida Pedro Álvares Cabral,
1301 – Parque Ibirapuera, São Paulo.
www.facebook.com/usp.mac

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