Felizmente o Brasil não é visto no exterior somente pelos escândalos políticos. No campo das artes e em especial na arquitetura, somos uma referência importante.
Uma prova disso é o reconhecimento pelo trabalho do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, de 87 anos, anunciado no dia 13 de setembro como um dos cinco vencedores do 28º Prêmio Imperial (Praemium Imperiale) do Japão, considerado o Nobel das Artes.
Paulo Mendes da Rocha, que recentemente também ganhou o Leão de Ouro da Bienal de Veneza pelo conjunto de sua obra, receberá o prêmio em Tóquio em uma cerimônia no dia 18 de outubro ao lado do cineasta Martin Scorsese, da fotógrafa americana Cindy Sherman, da artista plástica francesa Annette Messager e do violinista letão Gidon Kremer.
Criado em 1989 e entregue anualmente pela Associação de Arte do Japão, o Praemium Imperiale é uma das mais prestigiosas condecorações do meio.
Em quase três décadas de existência foi entregue a cerca de 140 artistas do mundo inteiro, por suas contribuições ao mundo das artes.
Nascido em Vitória (ES) em 25 de outubro de 1928, Paulo Mendes Rocha é um dos mais consagrados arquitetos e urbanistas do país e um dos dois únicos brasileiros ganhadores do Prêmio Pritzker, o mais importante da arquitetura mundial. Mendes Rocha foi agraciado em 2006 e Oscar Niemeyer em 1988.
“O projeto ideal não existe, a cada projeto existe a oportunidade de realizar uma aproximação”
(Paulo Mendes da Rocha)